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Grana

8 dicas de como fazer um planejamento financeiro eficiente

agosto de 2018


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7 min



Saber como fazer um planejamento financeiro é o primeiro passo para enriquecer. É uma prática que deveria ser adotada por qualquer um, independentemente da situação financeira que se encontra. Pessoas que sabem controlar as finanças são mais propensas a conquistarem os objetivos sem grandes problemas.

8 dicas de como fazer um planejamento financeiro

Os principais mecanismos que você precisa usar para aprender como fazer um planejamento financeiro são: organizar suas contas, entender as despesas e receitas, definir seus objetivos, pagar à vista, evitar o cartão de crédito, comparar os preços, comprar somente o necessário e investir. Veja as dicas para colocar suas contas em dia e conseguir conquistar seus sonhos:

Organize suas contas

Avalie se você utiliza todos os serviços pelos quais paga.

Separe todos as contas mensais que você paga. É importante incluir todos os gastos que vão entrar mensalmente, mesmo que o valor deles possa variar. Você pode começar avaliando o quanto gasta com cada item da casa.

Quando o assunto é a televisão, muitas pessoas abrem mão de planos caríssimos de canais por assinatura no lugar de plataformas como o Netflix, com melhor custo-benefício. Então, ao separar as contas, avalie qual delas você não usa tanto e talvez possam ser cortadas.

Esta análise é o primeiro passo para que você comece a aprender como fazer um planejamento financeiro, incluindo gastos que realmente são essenciais para você e para as pessoas que moram com você.

Além disso, veja se você tem o hábito de poupar. Caso você não faça isso, entenda as despesas e receitas mensais e analise qual o valor mensal que conseguirá guardar. Determinado o número, assim que o pagamento cair na sua conta, “se pague”.

Ao deixar para guardar o que sobrar do salário, a chance de você gastar com supérfluos é maior, já que o dinheiro está de fácil acesso na conta-corrente. Assim você vai conseguir fazer um pé de meia para realizar seus sonhos no futuro, sejam de curto, médio ou longo prazo.

Entenda as receitas e despesas

Tenha noção de quais são seus gastos mensais e quais podem ser cortados.

Saber quanto você recebe e gasta por mês é essencial para começar o planejamento financeiro. O primeiro passo é pegar todos os extratos de bancos e aplicações e os gastos mensais que você têm.

A partir daí, o segundo passo é criar um método de organização que funcione para você anotar todos os seus gastos e receitas mensais. Isso significa que você deve anotar todos os valores que entram na sua conta – como salário, aluguel de algum imóvel ou “bicos” – e todos os gastos, tanto os fixos, como conta de luz, água e telefone, e variáveis, como valor de compra no mercado e gastos inesperados do mês.

Há a forma manual ou a online de lançar as despesas do mês. Se você gosta de usar o computador, uma boa alternativa é criar ou baixar modelos prontos de planilhas de Excel. Os mais ligados nos smartphones podem utilizar aplicativos de finanças pessoais. Já os que preferem o papel e a caneta podem separar um caderno para anotar a movimentação bancária.

Quem for realizar o controle anotando em um caderno, o ideal é também ter uma calculadora por perto, para poder somar os valores de despesas e receitas.

Nos três tipos de controle, é importante que você consiga visualizar para quais tipos de produtos ou serviços que a maior parte da renda é utilizada e identificar onde é possível cortar gastos.

Defina seus objetivos

Objetivos são importantes para manter o foco para guardar dinheiro.

Guardar dinheiro simplesmente para ter uma quantia guardada não é uma boa estratégia para fazer um planejamento financeiro. O primeiro passo, antes mesmo de começar a guardar, é determinar qual os seus objetivos.

O ideal é que você determine objetivos de curto, médio e longo prazo. Por exemplo, a compra de um celular a curto prazo, uma viagem internacional a médio prazo e a compra de um carro a longo prazo.

Quando você determina quais os motivos pelos quais você está guardando dinheiro, fica mais fácil deixá-lo rendendo sem ser mexido, seja em uma poupança ou em um outro investimento mais rentável. Os objetivos farão com que você pense duas vezes antes de tirar uma parte do dinheiro para gastos que não sejam tão necessários e imediatos.

Pague à vista

Pagar à vista pode render bons descontos.

Muitas pessoas pensam que o cartão de crédito é um “extensão” do salário e podem usar o limite fornecido pelo banco sem problemas. No entanto, por perder o controle de quanto está sendo gasto a cada mês, as chances de você se endividar aumentam.

Por isso, pagar tudo à vista é a melhor opção. Se você estiver com o dinheiro na mão, utilize-o na hora. Você pode se desorganizar e, mesmo que tinha o dinheiro no momento da compra, não conseguir pagar a fatura do cartão por ter somado uma quantia que você não possui no momento do vencimento.

Se o produto que você deseja comprar não é urgente, você deve economizar e esperar para ter o valor cheio e pagar à vista. Além de evitar dívidas, você provavelmente vai conseguir um bom desconto e levar o produto por ainda menos do que você havia juntado.

Evite o cartão de crédito

O cartão de crédito não deve ser usado como uma parte “extra” do salário.

Como dito no item acima, é sempre bom evitar o cartão de crédito, principalmente aquelas pessoas que têm mais dificuldade de controlar o quanto já gastaram na fatura do mês.

O cartão de crédito deve ser usado como um aliado em situações que é necessário, como, por exemplo, na compra de passagens aéreas ou no pagamento de aplicativos de transporte.

Outra opção é utilizar o cartão quando um determinado produto oferece um desconto interessante quando comprado no crédito. Mas essa situação se aplica apenas para itens que você tenha o dinheiro para pagar à vista, mas opta pelo crédito por causa da vantagem.

Nas demais situações, a melhor opção é sempre pagar à vista. O parcelamento no cartão de crédito pode ser facilmente esquecido pelo consumidor, criando uma nova dívida. Para evitar isso, deixe o cartão para situações de emergência ou realmente necessárias.

Compare os preços

Use a internet para comparar melhor os preços.

Hoje, com a internet, ficou mais fácil comparar o preço dos produtos vendidos pelo mercado brasileiro. Alguns sites, por exemplo, oferecem descontos interessantes em lojas online, o que pode gerar uma grande economia no final do mês.

Para quem prefere fazer a comparação pessoalmente, vá a diferentes lojas para analisar qual o preço do produto que deseja comprar. Caso deseje comprar um fogão, por exemplo, vá a lojas de redes diferentes, sempre pedindo descontos para levar um produto de boa qualidade pelo menor preço possível.

O melhor tipo de pesquisa é a que combina o online e o físico. Com os preços das lojas online em mãos, você pode mostrar os valores encontrados. Algumas empresas cobrem as ofertas dos concorrentes, sendo um negócio bastante vantajoso para o consumidor.

Compre somente o necessário

Evite produtos que você não precisa.

Compras sem necessidade podem ser o grande vilão das suas finanças. Depois de realizar sua organização financeira, anotando todos os gastos, avalie quais os itens que você usou no mês.

Este documento fará você perceber facilmente se o seu dinheiro está indo embora com supérfluos, como roupas e sapatos. Claro que estes itens podem ser comprados, mas, se comprometerem metade do seu orçamento todos os meses, por exemplo, está na hora de repensar as compras.

Tente deixar o consumismo de lado e aposte em comprar coisas realmente necessárias naquele momento. Isso fará com que você saia do vermelho, caso tenha dívidas pendentes, e ainda consiga economizar um pouco mais todos os meses.

É muito importante que você viva de acordo com o seu padrão de vida, respeitando o valor que recebe todos os meses. Se você recebe R$ 2.500, por exemplo, não é interessante gastar mais do que esse valor em itens que não são essenciais. Ao modelar os gastos para o seu salário, as chances de não ter dívidas aumenta.

Quando for ao mercado, por exemplo, uma boa dica é levar uma lista de itens que precisam de reposição, para que você não compre nada a mais sem necessidade. Também é bom ir fazer as compras sem fome, porque isso diminui as chances de você comprar itens por impulso e vontade momentânea.

Invista

Colocar o dinheiro em uma aplicação que renda mais que a poupança pode ser benéfico a longo prazo.

Embora a poupança seja o modo mais convencional de se guardar dinheiro, é a forma de investimento com menor rentabilidade do mercado. A maioria dos brasileiros investe na carteira de poupança pela comodidade e por não conhecer outras formas de investimento, tão seguras quanto.

Ao colocar o dinheiro em outro investimento, você faz com que seu dinheiro “trabalhe mais por você”. Isso significa que os juros compostos que incidem sobre seu montante farão com que ele vá crescendo sem que você tenha que fazer nada.

Diferentemente do senso comum, que afirma que somente pessoas com muito dinheiro podem investir, há diversas opções para pessoas que não têm milhões guardados no banco. É importante prestar atenção ao vencimento do título, porque, diferentemente da poupança, as aplicações têm data de retirada e você pode perder dinheiro se retirar o valor na data errada.

O Tesouro Direto, por exemplo, é um investimento de renda fixa do governo federal que exige investimento mínimo de R$ 30 para que o cidadão abra uma conta e aplique o dinheiro para render.

O mais importante para investir é pesquisar sobre o assunto e começar aplicando em investimentos de baixo risco. Boas formas de aprendizado são ler textos, livros e até assistir vídeos em canais do YouTube especializados em finanças. Investir em ações, por exemplo, é um passo que deve ser dado por quem já entende mais e se sente à vontade em arriscar mais.

Você já sabia como fazer um planejamento financeiro? Se este texto foi útil para você, compartilhe com seus amigos e família. E comente em caso de dúvida ou para deixar sua opinião.



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