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Grana

Por que a gente tem medo de se planejar?

março de 2021


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Escrito por: Redação

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O filósofo irlandês Edmund Burke não falava sobre planejamento financeiro no século XVIII, mas ele deixou uma citação lembrada até hoje: “Não se pode planejar o futuro pelo passado”.

De certa forma, é como se as metas do ano anterior não tivessem dado certo. E precisássemos de um réveillon, agora, para pularmos sete ondas e afirmarmos que é hora de planejar novos sonhos.

Calma! O imediatismo não a é reposta pelo o que não deu certo. É só o começo da mudança.

A transformação não acontece da noite para o dia, está tudo bem. Só não dá para ignorar o inevitável: o planejamento financeiro. Esta expressão pode soar assustadora, mas a palavra medo tem apenas quatro letras e é ainda mais aterrorizante.

Então, como encarar o dinheiro sem medo?

Sabemos que de conta e boleto todo mundo quer distância, mas você não precisa ter medo de se planejar.

Cuidar do dinheiro é cuidar de você. Ele faz parte da sua vida, das suas conquistas, da sua noite bem dormida, do equilíbrio da ansiedade, dos cursos do seu currículo, das viagens traçadas e dos caminhos a serem percorridos.

Para você ter ideia, quase 50% dos brasileiros têm medo de encarar as finanças. Em pesquisa divulgada em dezembro de 2020 pelo Instituto Locomotiva, a pedido da escola de educação financeira Xpeed, 46% dos entrevistados revelaram sofrer ansiedade com questões financeiras, enquanto 47% se sentem inseguros com informações sobre serviços financeiros.

Esses dados levantados ainda mostram que 21% das pessoas não abrem boletos e 39% adiam decisões por receio de encarar a realidade do orçamento. É como se o brasileiro tivesse medo de falar sobre dinheiro devido aos aspectos negativos que o cerca.

Logo, se palpitação, tremedeira e suor excessivo surgirem por causa dos números, apenas feche os olhos e volte no tempo. Recorde-se da época de escola, das tabuadas e atividades que valiam visto e aquele carimbo de ‘carinha feliz’. Ali, você precisava aprender, entender e planejar sua rotina para fazer as lições de casa. Parece bobo, mas basta transformar a essência do antes no agora.

Efeito GPS

Sabe aquela sensação de que você precisa se perder para se reencontrar? Como se nem o GPS do celular fosse capaz de mostrar o caminho certo? É exatamente a mesma coisa que pensar em soluções antes de identificar os problemas.

As contas estão ali, vivas em lembretes por SMS, e-mail, correspondência, ligações intermináveis e, principalmente, na sua mente. É como se não houvesse uma chavinha para desligá-la. Por isso, é preciso reverter o jogo.

Encarar que existe algo de errado é o começo da solução. Antes de planejar e encontrar uma resposta, é preciso entender qual é o seu diagnóstico financeiro. A partir dele, por exemplo, você descobre o destino de cada centavo gasto e descobre como evitar despesas desnecessárias.

Acredite, nem todo saldo bancário é azul felicidade, mas nada o impede de afastar o vermelho-preocupação para longe. No percurso de suas contas o motorista é você.

Quando a preocupação bater, tente conversar com alguém sobre dinheiro; seja ele um educador financeiro ou seu melhor amigo. Desafie-se a colocar as contas no papel e a espalhar post-its pela casa com propósitos claros e metas tangíveis. Preencha planilhas, baixe nosso app, volte a usar cofrinho, considere investir, cogite uma viagem pós-pandemia, só não cruze os braços.

Acredite e dê crédito a você.



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