O que você faz se ganha na loteria ou leva o prêmio máximo de um reality show?
( ) me faço de desentendido e mudo de país
( ) guardo tudo e continuo com renda fixa
( ) viro influencer pra viver de recebidos
( ) gasto até dizer chega
( ) volto pra realidade e aprendo ser amigo do meu dinheiro
Seja você cringe (turma da vergonha alheia) ou Geração Z (que resolve tudo pelo app), não importa. Esta pergunta se encaixa em todas as gerações.
Tem aquela que sonha ganhar barras de ouro que valem mais do dinheiro nos programas Silvio Santos; rodar o pião da casa própria; aguentar 100 dias no Big Brother Brasil; levar sozinho a Mega da Virada; ou até viralizar no Tik Tok para ter uma chance no estrelato. As possibilidades não tem fim, mas a realidade sim.
Segundo o portal E-Investidor do Estadão, as chances de alguém ganhar na Mega-Sena da Virada é de 1 em 50.063.860. De acordo com Boninho, diretor do BBB 21, esta última edição teve 90 mil vagas para chegar aos 20 escolhidos (com critérios particulares de avaliação). Já o sonho da casa própria continua sendo mais da metade da população do país (vale lembrar que somos mais de 211 milhões de brasileiros, conforme censo IBGE de 2019).
Entre sonho vs. realidade, fica a dúvida: dinheiro é pra gastar ou pra guardar?
Nossa educadora financeira, Lai Santiago, tem uma resposta para isso:
Tá passada?
Dinheiro serve pra uma coisa: ser gasto. Colocar a grana para trabalhar ao seu favor parece papo de investidor, mas como a Lai disse: “O maior investimento da sua vida é você”. E suas economias também merecem todo carinho do mundo.
Isso não significa guardar ouro debaixo do colchão ou colocar o dinheiro para dormir na cama, mas saber a hora de gastar. Por isso é importante entender que necessidade não é promoção imperdível, nem cupom com 10% de desconto no seu app favorito. É dizer não para dizer sim quando for preciso.
Segue o Pixxxxx
Parte de nossos gastos é ligado às nossas emoções. Infelizmente ainda não dá pra fazer um Pix de autoestima para encontrar o ponto certo de equilíbrio. Mas dá para buscar nas experiências do passado o reflexo dos gastos de agora. Por isso:
- faça seu diagnóstico financeiro;
- avalie seu comportamento com base no histórico de crédito e consumo;
- procure ajuda para falar sobre suas escolhas, gastos e sonhos;
- veja a melhor forma de usar seu dinheiro a curto (despesas) e a longo (objetivos) prazo;
- tenha propósito definido;
- e se precisar fazer um Pix, que seja na sua conta.
Mercúrio retrógrado
Aquele momento que propõe revisão, retorno e reavaliação astral de nossas atitudes é ligado a Mercúrio retrógrado. Durante esse período, alguns problemas de comunicação e clareza nas decisões podem acontecer. Porém, não dá pra culpar os astros e as estrelas por você gastar mais do que deve.
À medida que o tempo passa, é comum a gente ter dificuldade em poupar. É inflação, imprevistos, cuidados pessoais, entre tantas outras questões internas e externas. Agora, quando chegar esse período de reavaliação, olhe para seu dinheiro e entenda seu atual momento de vida. É um jeito de poupar e pensar em você.
Isso não é golpe
Se vai ser planilha, caderno, app ou lembrete na porta da geladeira, não vem ao caso. Você vai usar seu dinheiro pra quê? Golpe é incentivar o gasto e comprometer todo seu orçamento depois. Não dá para prever o futuro ou um possível cenário caótico, mas a gente tem que estar preparado para acionar o botão vermelho. Senão, a chance de cairmos no nosso próprio golpe é grande.
Consumo consciente
A sustentabilidade aqui é com você. Quem se programa para ir ao supermercado, em fazer skincare, cuidar do cachorro, viajar, voltar a estudar ou mesmo comprar o último modelo do celular do momento, gasta de maneira consciente. Basta ter planejamento financeiro, pesquisar melhor os itens e se programar para quando o desconto chegar.
Como nosso conhecimento não é só em dinheiro, gaste alguns minutos do seu tempo acompanhando nossas dicas e novidades pelo Seja Rebel lá no Instagram e no YouTube.
