Quando se fala em mercado financeiro, as pessoas sempre têm uma ideia bem geral do que isso significa: bancos, bolsas de valores, investidores. Neste post, vá um pouco além desse conceito, a fim de desvendar o que está por trás dos mercados financeiros internacionais.
O que é o mercado financeiro internacional?
Mercado financeiro: o mundo ao alcance de todos
Chama-se de mercado financeiro internacional o conjunto de ambientes de troca de valores, tais como ações, moedas e mercadorias, espalhados por diversos países e interconectados, ou seja, impactando-se mutuamente.
Regulando e fiscalizando todas essas transações estão órgãos e instituições, públicas e privadas, que garantem os acordos e fazem valer as regras acordadas (as “regras do mercado”). Afinal, muito desse mercado gira em torno de promessas de valorização e de pagamento, que devem ser cumpridas para o bom funcionamento do sistema.
Como funciona?
O mercado financeiro internacional pode ser dividido nas seguintes categorias:
Mercado de Crédito
Esse é o mercado que conta com a participação da maior parcela da população. É onde são negociados recursos para pessoas ou empresas, emprestados por instituições financeiras como bancos, financiadoras e fintechs. O pagamento pode ser de curto, médio ou longo prazo.
É nessa categoria que estão os cheques especiais, os cartões de crédito, o crédito pessoal, empréstimos consignados, financiamentos, empréstimos de capital de giro, etc. São modalidades reguladas pelo Banco Central de cada país e pelos órgãos que ditam os juros básicos da economia, que acabam tendo influência nos juros dos empréstimos.
Como exemplo de crédito para pessoa física temos a própria Rebel, que permite que toda a negociação seja feita online e forma rápida. Já para as empresas que buscam por empréstimos, dentro do mercado de crédito temos a Nexoos, que conecta investidores com empresas que precisam de dinheiro naquele momento.
Assim como ocorre na Rebel, para as pessoas físicas, a Nexoos também trabalha com taxas mais atrativas e é menos burocrática na hora de aprovar, ou não, a solicitação de crédito.
Mercado Monetário
Já o mercado monetário é uma categoria especial de empréstimos de curto e curtíssimo prazo, geralmente girando em torno de títulos públicos, como títulos do Tesouro Nacional. Por meio da compra e venda desses títulos, o governo federal capta recursos para financiar suas atividades, ao passo em que injeta ou retira dinheiro da economia, dependendo das necessidades do mercado ou de sua política econômica.
Dentro do mundo das fintechs, também existem empresas que trabalham com o mercado monetário, como a Monashees. A empresa atua em todo o mundo e quer investir em empreendedores que tenham uma ideia inovadora. Ou seja, financia suas atividades, para que seja possível iniciar ou dar continuidade a um negócio.
Mercado de Câmbio
No mercado de câmbio ocorrem todas as trocas de moedas de um país pela de outro. Tanto pode ser alguém que compra dólares quando viaja para o exterior quanto empresas que negociam em diversos países, sejam transnacionais ou importadoras e exportadoras, ou simplesmente a compra e venda de moeda por sua valorização.
A valorização de uma moeda sobre outra diz muito sobre a saúde financeira de cada país, sendo uma das principais formas de conexão entre mercados financeiros internacionais.
As fintechs de câmbio também existem e são bastante atrativas. A ideia é fornecer uma cotação de moedas mais interessante e em tempo real. No Brasil essas empresas vem ganhando cada vez mais espaço e conquistando novos clientes.
Um exemplo que pode ser citado é o da Meu Câmbio, fintech que faz cotação de moedas em tempo real e aceita que tudo seja feito online. Muito mais rápido e prático. Sem contar que, antes de fazer a compra, é possível acompanhar a variação das taxas de câmbio, para decidir quando é o melhor momento de realizar a troca.
Mercado de Capitais
Outra forma de os mercados internacionais se conectarem é por meio do mercado de capitais, também chamado de mercado aberto. Funciona, principalmente, nas bolsas de valores de todo o mundo, onde são negociadas as ações e outros títulos de empresas de capital aberto.
Esse mercado canaliza investimentos da sociedade para o comércio, indústria e outras atividades econômicas, e é mais forte quanto mais desenvolvido for o país. Países em desenvolvimento, com fraca capacidade de investimento da população, são obrigados a recorrerem ao mercado financeiro internacional, a fim de capitalizar suas empresas.
A XP investimentos é um destaque nesta categoria. Funciona como uma ponte entre pessoa e mercado de capitais e permite realizar vários investimentos, inclusive previdência privada.
A empresa é uma assessoria de investimentos, e tem conquistado cada vez mais clientes por sua forma diferenciada de trabalho. Seu foco é a necessidade do cliente, de acordo com seu perfil e não apenas a compra de um produto ou serviço.
Qual a sua finalidade?
Tudo isso tem por objetivo a intermediação entre duas partes, que são os principais atores desse mercado: quem tem recurso sobrando e quem precisa de recurso.
Os que têm recursos de sobra são os investidores. Eles direcionam seu dinheiro a aplicações que prometem uma certa valorização, na intenção de multiplicá-lo.
Do outro lado, quem está em busca desse recurso – seja para começar um novo negócio, manter um já existente, honrar dívidas, comprar um bem ou fazer uma viagem – procuram os investidores comprometendo-se a pagar de volta sempre um pouco mais do que receberam, na forma de juros.
No entanto, investidores não repassam recursos diretamente a quem quer dispor deles. Para tal, uma série de instituições financeiras entram em campo para ajudar o mercado a atingir seu propósito. São elas:
Emissores
Os títulos que são negociados no mercado são emitidos por órgãos governamentais, se forem títulos públicos, ou bancos e corretoras, para títulos privados.
Exemplos de órgãos emissores no mercado financeiro internacional são o Tesouro Nacional, no Brasil, o Departamento do Tesouro, nos EUA, e o Tesouro de Sua Majestade, no Reino Unido. No mercado nacional, estados e municípios também emitem seus títulos.
Uma vez que os emissores são legalmente responsáveis por honrar os títulos que emitem, títulos públicos federais acabam tendo menos risco do que os privados, uma vez que você está aplicando seu dinheiro junto ao Governo Federal – que se compromete a pagar os juros devidos. O Tesouro Direto, por exemplo, é um título público e de renda fixa, por isso mesmo considerado um dos mais seguros do mercado.
No caso dos títulos privados, o risco é maior porque dependem da saúde financeira das instituições privadas que os emitem. Ainda que existam mecanismos de proteção aos investidores, como o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), sempre é bom analisar bastante cada investimento.
Bolsa de valores
Bolsa de valores é o nome dado à organização que gerencia as compras e vendas de ações das empresas que abrem seu capital, isto é, que aceitam investidores externos. No Brasil, é a B3 (Brasil, Bolsa, Balcão, anteriormente conhecida como Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo), que é a 20ª maior bolsa do mundo.
Bolsa de Nova York é a maior bolsa de valores do mundo.
As maiores bolsas do mercado financeiro internacional são as duas de Nova York (EUA), a NYSE (New York Stock Exchange) e a NASDAQ; seguidas pelas de Tóquio (Japão), Shangai (China) e a Euronext (que reúne as bolsas da França, Portugal, Holanda, Bélgica e Irlanda).
Fundos de investimentos
Hoje em dia, qualquer pessoa pode comprar ações por meio de corretoras, pelo seu banco ou mesmo diretamente, usando aplicativos on-line. No entanto, além dessa compra direta de ações específicas, você pode optar por deixar seu dinheiro (e as decisões de como aplicá-lo) nas mãos de profissionais do mercado. É o que se conhece como fundos de investimento.
Esses profissionais, chamados gestores, geralmente com vasta experiência e renome no mercado, reúnem grandes somas de dinheiro a partir de vários investidores e podem negociar em larga escala, comprando e vendendo muitas ações, de diversas companhias diferentes.
Dessa forma, mesmo sem experiência alguma no mercado, você é capaz de investir de maneira mais responsável, tanto nacionalmente quanto em mercados financeiros internacionais, diminuindo seus riscos e aumentando os ganhos.
Por outro lado, há quem considere os fundos conservadores, já que sua maior responsabilidade com os investidores pode acabar limitando movimentos mais ousados, de maiores rendimentos (e maiores perdas).
Que uma coisa fique bem clara: é o mercado financeiro que garante o bom fluxo da economia.
Por fim, nunca é demais o alerta para que analise bem a sua necessidade e o tipo de investimento mais adequado ao seu perfil. Continue acompanhando este site para ler mais postagens sobre os mercados financeiros internacionais!
