O que é cheque especial?
O cheque especial é uma espécie de contrato de crédito pré-aprovado entre os bancos e seus clientes. Isso é feito para que correntistas tenham, à disposição, um valor estipulado, caso desejem utilizar.
O limite disponível para a utilização desse valor vai depender da renda da pessoa e, é importante ressaltar que, ao se utilizar o valor do cheque especial, quando ele for devolvido pelo correntista, haverá a cobrança de juros e encargos.
Muitas pessoas perguntam por que o cheque especial apresenta juros tão altos? A realidade é que a instituição financeira oferece esse limite de crédito para os seus correntistas sem nenhum tipo de garantia, ou seja, em algum momento essa “falta de garantia” será cobrada, e ela vem em forma de juros altos. Além disso, os grandes bancos apresentam pouca competição nesse mercado e acabam cobrando taxas mais altas obtendo altos rendimentos.
Apesar do funcionamento desse empréstimo ser feito de uma forma muito simples, pode gerar muita confusão, porque, muitas vezes, o valor pré-aprovado fica misturado ao valor que o correntista realmente tem na conta. Isso faz com que a pessoa tenha uma ilusão de que tem muito mais na conta do que é a realidade, e, dessa forma, eventualmente ela acaba por entrar no cheque especial.
Essa sensação de ter mais na conta pode ser uma das responsáveis pelas contrações de dívidas dos correntistas, já que, em um primeiro olhar, é muito fácil ver as vantagens do cheque especial que está lá à disposição, sem perceber todo o problema que ele carrega junto.
Como saber o valor disponível do cheque especial?
Para saber o valor disponível no cheque especial, é só olhar com atenção o extrato bancário. Esse empréstimo bancário pré-aprovado aparecerá como um crédito no final da sua análise do extrato.
Veja como seria:
Antônio possui R$500,00 disponíveis em sua conta, ou seja, é este o valor que ele tem de saldo. Ao observar o extrato bancário, Antônio consegue reparar as seguintes situações:
- Existe um valor para o saldo na conta, indicado por R$500,00
- Um valor de limite do cheque especial para Antônio de R$1.000,00
- E valor referente ao saldo total na conta dele que aparece é R$1500,00.
E é no saldo total da conta que pode haver a confusão, quando a pessoa deixa de observar o valor do saldo na conta e passa a olhar para o saldo total na conta, com inclusão do valor do cheque especial, como se este fizesse parte do que o correntista realmente possui.
Como se calcula corretamente os juros do cheque especial?
O valor dos juros relacionados ao cheque especial é feito com análise em cima de duas variáveis. A primeira delas é quanto foi usado desse valor; a segunda é por quantos dias ocorreu essa utilização.
Ao utilizar o cheque especial, você paga pelo valor e pelos dias. Um exemplo disso: um banco cobra uma taxa de 10% ao mês e o correntista usou R$100,00 do seu limite por 10 dias. Assim, ele irá pagar um valor de R$10,00 pelo valor usado e R$10,00 pelo período de uso.
Para que a utilização do cheque especial se torne algo mais vantajoso para o correntista, muitas instituições financeiras apresentam um período de carência. Mas, depois desse período, os juros começam a ser cobrados.
Também é importante ficar atento ao fato de que cada instituição apresenta autonomia própria para que as taxas sejam definidas, por isso é bem comum você encontrar variações de juros de banco para banco.
Para os interessados, o Banco Central divulga uma lista de taxas de juros cobrados pelas instituições financeiras, que podem ser variáveis ao longo do ano. Para mais informações, é recomendado analisar a tabela.
Com a lista do Banco Central divulgada constantemente, a pessoa pode ver quais os bancos que utilizam a maior taxa de juros e a menor taxa no momento. Nesse caso, é possível ver 25 instituições financeiras com os seus juros ao mês e ao ano.
Como pagar o cheque especial?
Afinal, como é feita a cobrança dos juros? Novamente, os bancos apresentam uma forma facilitada de cobrança. Basta que o titular da conta mantenha um saldo suficiente para que os juros sejam quitados.
É assim que é feito o pagamento do cheque especial. Geralmente, o valor devido é debitado no primeiro dia útil do mês diretamente na conta do correntista, mas, cada banco pode definir uma data para o pagamento.
Se por acaso o cliente não apresentar saldo na conta no dia do pagamento, será cobrada uma multa de 2% sobre o valor da dívida. Esse valor de 2% é fixado pela lei. Isso quer dizer que não pode ser cobrado de forma diferente de banco para banco.
O pagamento dos juros também pode ser feito com o próprio saldo disponibilizado pelo cheque especial, porém, ao se fazer isso, o correntista aumenta ainda mais a sua dívida.
Existe também uma outra tarifa que as instituições financeiras cobram, a chamada Tarifa de Adiantamento ao Depositante. Este caso se apresenta quando o cliente estourou o seu saldo e o saldo do cheque especial. Quando outras cobranças “automáticas” são efetuadas na sua conta e você não tem saldo para efetuá-las, como é o caso do IOF, a tarifa é gerada.
Preste atenção que, por mais que o cheque especial seja um valor determinado pela renda pessoal, existe a possibilidade de que o valor disponibilizado pelo banco seja cancelado ou reduzido.
Se você optar pelo cancelamento, sempre peça uma segunda via do protocolo de cancelamento, já que isso irá impedir futuras cobranças.
Afinal de contas vale a pena utilizar o cheque especial?
O cheque especial apresenta uma vantagem bem atraente, que é uma grande facilidade na hora da liberação de crédito, até porque esse empréstimo já está na sua conta.
Entretanto, também devido a essa facilidade, os juros que serão pagos com essa modalidade fazem com que esse empréstimo não se torne tão atraente. Por isso mesmo, é importante usá-lo somente em casos emergenciais.
Outro fator que é preciso ficar atento é que quando o correntista vai pedir um empréstimo, o prazo de pagamento e a forma são feitos em comum acordo entre as partes, o que não é necessariamente verdade para o cheque especial.
Algumas instituições financeiras, para atrair mais pessoas, costumam oferecer alguns dias de carência no uso do cheque especial, o que pode até ser bom se a pessoa tiver o controle sobre os seus gastos financeiros. Caso contrário, o tempo poderá ser ultrapassado e o correntista terá que pagar os juros por todo o período.
Apesar do cheque especial estar disponível, o melhor é utilizá-lo apenas em situações graves ou de emergência, e, mesmo nesses casos, é preciso devolver o dinheiro usado o mais rápido possível, para não pagar juros altos por muitos dias, afinal, o que poderia ser um alívio poderá se transformar em uma imensa bola de neve.
O ideal mesmo é que o correntista tenha um bom controle financeiro para evitar a utilização do cheque especial. Caso haja necessidade, ele pode procurar outras alternativas de empréstimo, que podem ter juros muito mais aceitáveis e flexibilidade na forma como os pagamentos devem ser feitos.
Para você ter uma ideia dos juros, imagine que eles fiquem na casa de 300% ao ano e você utilizou R$250,00 do seu limite, terá que arcar com uma dívida 300 vezes maior do que você tomou emprestado.
Ao colocar no papel os R$250,00 do limite mais os juros citados, sua dívida, no fim do ano, estará em R$1.000, sendo que ¾ desse valor é referente somente aos juros que devem ser pagos ao banco. Isso serve como um alerta para o problema que pode virar o uso do cheque especial.
Mas, cabe a você decidir se o cheque especial deve ou não ser usado. É claro que existem momentos em pode ser mais difícil evitá-lo, no entanto, é importante não transformar a exceção em regra constante, caso contrário, sua dívida só irá crescer, e você poderá ter cada vez mais dificuldade para quitá-la.
Por que a Rebel te ajuda a combater o cheque especial?
Se você deseja evitar os juros altos do cheque especial, prefira procurar um outro tipo de empréstimo. Não caia na tentação de usá-lo só pelo fato dele já ser um empréstimo pré-aprovado pelos bancos e estar disponível na sua conta.
Para que você possa ter um empréstimo com taxas muito mais atrativas, a Rebel chega como uma excelente opção para ajudá-lo nessa jornada. Ela é uma plataforma de empréstimos on-line onde você encontra taxas melhores do que as taxas do cheques especiais oferecidas por outras instituições financeiras.
Os juros relacionados ao cheque especial apresentam uma taxa de, aproximadamente 210% ao ano, enquanto que o empréstimo pessoal pode ter taxa de 61%, na média.
Isso significa que se você pega emprestado R$100 no cheque especial por um ano, você vai ter que pagar R$310 após 12 meses (R$100 que foi o valor emprestado e R$210 adicionais de juros). Em comparação, o empréstimo pessoal do Rebel poderia lhe economizar R$149.
Você teria que pagar apenas R$161 (R$100 que foi o valor emprestado e R$61 adicionais de juros). O empréstimo pessoal é uma melhor opção que o cheque especial para empréstimos de médio-longo prazo por apresentar taxas de juros bem menores.
Com essa conta rápida, é possível perceber o quanto o cheque especial pode fazer mal para suas finanças. Além disso, o empréstimo pessoal pode ser mais fácil de planejar já que as parcelas são fixas e com vencimentos todo mês.
Toda vez que você pensar em usar o cheque especial, pergunte-se se não seria melhor procurar um empréstimo com taxas que você pode pagar em vez de ser cada vez mais engolido por altos juros.
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Se precisa de dinheiro, foque na oportunidade de fazer empréstimos com taxas menores, muito mais fáceis de quitar.
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Você já ficou refém do cheque especial? Já tentou procurar outras alternativas? Compartilhe sua experiência para ajudar quem precisa ou deixe sua dúvida aqui.