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O que é amortização e como fazer o cálculo?

março de 2018


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O que é amortização?

Quando um financiamento ou compra são feitos de forma parcelada, existe a amortização da dívida, ou seja, conforme vão sendo pagas as parcelas, a redução da dívida se dá concomitantemente.

Essa prática é muito comum para aquisição de imóveis, mas também está presente em bens de menor valor, como em financiamentos de carros, eletroeletrônicos e eletrodomésticos.

Uma dívida é composta sempre pelo valor original mais os juros embutidos em cada parcela. Esses juros são uma garantia e/ou um benefício para a instituição financeira que emprestou o crédito.

Portanto, em resumo, amortizar o valor de um financiamento é, a cada mês, diminuir o valor da dívida e reduzir a cobrança de juros.

Amortização é o processo de pagamento de uma dívida, que é, então, extinguida por meio de pagamentos periódicos.

Quais as principais formas de amortização usadas no Brasil?

Na aquisição de um imóvel é comum que seja utilizado o Sistema de Amortização Constante (SAC).

Existem duas formas de amortização que são mais utilizadas no mercado brasileiro. Nos tópicos abaixo, você entenderá melhor o que são, como funcionam e para que finalidade são empregadas.

SAC

O Sistema de Amortização Constante (SAC) é um método muito utilizado quando o consumidor deseja adquirir um imóvel.

Nesse caso, as parcelas são variáveis, sendo as primeiras parcelas com valores mais altos devido aos juros comprometidos. Com passar do tempo, há redução, pois a cobrança de juros ficará menor, visto que o valor abatido se torna mais baixo a cada parcela quitada.

O SAC funciona baseado em duas variáveis: o valor inicial da dívida ou empréstimo e a taxa de juros previamente acordada.

Além disso, existem algumas outras taxas e seguros obrigatórios embutidos em cada parcela, como o seguro por morte ou invalidez permanente e o seguro por danos no imóvel. O reajuste dá-se por meio da Taxa Referencial (TR).

Tabela Price

Também conhecida como Sistema Francês de Amortização, essa forma ocorre quando o valor das parcelas é fixo. Esse tipo de amortização é comum na aquisição de automóveis, eletrodomésticos e eletrônicos.

Nessa modalidade, a parcela funciona da seguinte forma: o valor do bem mais os juros calculados durante o período da utilização do crédito são divididos uniformemente em um número de parcelas específico.

Resumidamente, é o sistema que oferece parcelas fixas, com um valor um pouco mais alto ao mês, mas que não tem correção monetária.

Além dessas formas, ainda há a amortização contábil, que você conhecerá melhor a seguir.

O que é amortização contábil?

Esse tipo de amortização é resultado da desvalorização de um bem imaterial de uma empresa, como os direitos autorais sobre determinado produto, ponto de comercialização ou marketing, licença de softwares, franquias e patentes.

Os bens que sofrem a amortização contábil são aqueles com duração definida, como, por exemplo, o uso de um outdoor para propaganda de determinado produto ou uma patente para diversos fins.

De modo geral, isso pode se parecer com a depreciação de um produto no caso da aquisição de um bem tangível, como a desvalorização de um imóvel ou veículo devido ao uso natural. No entanto, no caso da amortização contábil, a desvalorização se dá pela redução de tempo conforme o contrato vai correndo, sendo esse prazo legal e determinado.

Utilizando o exemplo do outdoor: se uma companhia estabelece um contrato de dez anos por aquele ponto, na metade do tempo decorrido, esse direito cairá pela metade. Afinal, restará metade do tempo para utilizá-lo. No fim do contrato, o valor da amortização não deverá ultrapassar a aquisição do bem adquirido ou o que foi despendido para seu usufruto.

É válido lembrar que a amortização só é legal quando o bem adquirido está intimamente ligado na produção ou é imprescindível no usufruto indireto.

Para se calcular a amortização nesses casos, é necessário considerar o valor original do capital aplicado no momento da obtenção do bem ou direito de uso e o período em que o mesmo será utilizado.

Os custos adicionais como modernização e manutenção, que beneficiarão os resultados posteriores, não poderão ser por um período menor que cinco anos.

Qual a melhor opção: SAC ou Tabela Price?

Para cada caso específico de compra, um tipo de amortização diferente pode ser utilizado.

Não é possível afirmar tão prontamente qual é a melhor opção, principalmente porque cada sistema poderá ser conveniente para situações de compra diferentes.

O método SAC é comumente utilizado para a quitação na compra de uma casa ou apartamento, sendo as primeiras parcelas mais altas por conta dos juros sobre o valor, que vai reduzindo conforme a quitação for acontecendo.

No entanto, se o consumidor não possuir poder de compra para abarcar com uma despesa maior no começo do parcelamento, essa opção pode ser prejudicial.

A vantagem da Price sobre o SAC é que o consumidor sabe exatamente quanto irá abarcar mensalmente; a desvantagem é que, possivelmente, pagará um pouco mais no final da dívida por conta dos juros.

Quando se trata da compra de um imóvel, as duas tabelas são oferecidas pelos bancos, e cabe ao cliente descobrir qual é a que o comprometerá menos financeiramente.

Então, descobriu qual das tabelas é melhor para o seu caso? Se restou alguma dúvida, é só deixar seu comentário abaixo que responderemos em seguida. E se você quer saber como manter uma vida financeira mais saudável, nos acompanhe nas redes sociais!



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