Com a evolução da internet das coisas, houve um aumento significativo de aparelhos conectados à internet, e a segurança dos dados é um fator preocupante para as empresas. Há ataques constantes nas redes para roubar informações sigilosas e a criptografia de dados se mostra como uma das soluções para evitar prejuízos.
Veja neste artigo todos os detalhes relacionados à essa técnica que está sendo utilizada por empresas de diversos setores e até por pessoas comuns que desejam proteger suas informações.
O que é a criptografia de dados?
Ataques constantes na internet para roubo de dados fazem com que, cada vez mais, a criptografia de dados seja utilizada em todo o mundo.
O termo criptografia tem origem nas palavras gregas kryptós e Gráphein, que significam, respectivamente, ocultar e escrever. Nessa técnica somente quem emite a informação e quem a recebe possuem acesso ao conteúdo.
É um dos métodos mais eficazes para a proteção de dados sigilosos, como os bancários, por exemplo. A técnica é antiga: os primeiros registros datam de cerca de 1900 anos antes de Cristo, mas, devido aos últimos acontecimentos de roubos e vazamentos de dados, ela vem sendo utilizada com mais frequência no mundo digital.
A criptografia também é muito utilizada em tempos de guerra. Assim, as mensagens entre bases são cifradas e, se forem interceptadas pelos inimigos, não poderão ser decifradas. Um bom exemplo antigo foi a “Cifra de César”, usada pelo Império Romano, onde era utilizado o alfabeto normal, porém com três letras à frente.
Na atual era da informação, na qual a tecnologia domina todos os setores, a criptografia precisou ser melhorada e adaptada para o mundo moderno. Para isso, é utilizado o sistema de chaves. Veja mais detalhes sobre essas chaves no próximo tópico.
Como funciona?
Assim que surgiram os primeiros computadores, era utilizado apenas um algoritmo para codificar as informações. Mas, dessa forma, a identificação se tornou muito fácil e, com o passar dos anos, a técnica precisou ser melhorada. O desenvolvimento da tecnologia também permitiu que novos algoritmos fossem criados e, então, a criptografia passou a ser feita por um conjunto de chaves de até 1024 bits.
As possibilidades de combinações são extremamente grandes, logo uma pessoa comum não consegue decifrar um dado criptografado, nem mesmo uma máquina projetada especificamente para isso (pelo menos, até o momento não existe nenhum algoritmo malicioso que consiga).
Confira abaixo os dois tipos de chaves existentes para criptografar informações.
Chave simétrica
No processo de criptografia por chaves simétricas, a mesma que é utilizada para codificar os dados é utilizada para decodificá-los. Esse processo se torna mais rápido, por depender de uma única chave.
Alguns exemplos de algoritmos de chaves simétricas são o DES (Data Encryption Standard), de 56 bits, o IDEA (International Data Encryotion Algorithm), de 128 bits, e o RC (Ron’s Code ou Rivest Chipher), com chaves de 8 a 1024 bits, sendo muito potente na criação de chaves maiores que as outras.
Chave assimétrica
Na criptografia com chaves assimétricas é utilizada uma pública para cifrar os dados e uma privada para decifrar, sendo, portanto, mais complexas e com processos mais demorados.
Funciona da seguinte forma: quando uma empresa adquire os serviços por assimetria, recebe duas chaves, uma pública e outra privada. Então, quando alguém precisa enviar dados sigilosos para esta empresa, usa a chave pública dela para criptografá-los e a empresa usa sua chave privada para descriptografá-los. Por isso, a empresa deve guardar a chave privada de forma que não caia em mãos erradas. Já a pública pode ser distribuída para seus contatos.
Um exemplo de algoritmo de chaves assimétricas é o RSA (Rivest, Shamir e Adleman), que é baseado em três números primos, nos quais dois deles são multiplicados para obter o terceiro, sendo portanto, uma chave bem segura.
Por que devo usar?
A criptografia é um método muito eficaz para a proteção de dados contra os cybercriminosos.
A criptografia é uma solução de grande valia para a proteção dos dados de sua empresa. Dessa forma, evita-se que suas informações cheguem a mãos erradas. Mesmo que você não seja empresário, militar ou trabalhe para o governo, saiba que a criptografia pode ser utilizada até mesmo para proteger arquivos pessoais. Isto é, há recursos que permitem a realização desse procedimento por usuários comuns.
Você poderá utilizar a criptografia para enviar dados sigilosos por e-mail, como dados de cartões de crédito e CPF. Ela pode ser utilizada também para proteger arquivos que estão armazenados na nuvem, pois há muitos casos de vazamentos de dados.
Além disso, você poderá também proteger arquivos sensíveis que estão armazenados em dispositivos móveis ou desktops, pois, se forem roubados, o criminoso não terá acesso a eles.
A criptografia pode ser utilizada ainda para a navegação na internet, onde, através de uma VPN, os dados são enviados por um túnel, de forma criptografada, e não navega na rede comum, onde os malfeitores atuam constantemente para roubar informações.
A criptografia é, portanto, uma das formas mais seguras de proteção de dados. Porém, não quer dizer que um dia não possa ser quebrada, mas, com certeza, se isso ocorrer, será por um processo muito árduo.
Agora que você já sabe um pouco mais sobre como funciona o processo de criptografia, ficou alguma dúvida ou tem alguma sugestão? Deixe sua opinião nos comentários. Ela é muito importante para nós!
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