Nesta semana do Dia Mundial da Saúde, trazemos uma série de posts pensados para impulsionar sua saúde física e mental. Fique ligado no que a Rebel preparou pra você!
Em tempos de coronavírus, você com certeza tem ouvido falar muito de imunidade. Não é à toa: o sistema imunológico é quem nos defende dos vírus, bactérias, fungos, parasitas e toxinas que estão por toda parte — no ambiente ao redor, nos alimentos que comemos e na água que bebemos.
O problema é que cuidamos da nossa imunidade do mesmo jeito que costumamos cuidar das nossas finanças: deixamos tudo funcionando no modo automático e só damos atenção quando estamos em apuros.
E muitas vezes esse descuido pode trazer consequências graves.
Onde mora o perigo
Em uma sociedade hiperindustrializada como a que vivemos, precisamos preparar a imunidade para lidar não apenas com as ameaças da natureza, como os vírus e as bactérias, mas também com os xenobióticos — um grupo de compostos químicos estranhos ao nosso organismo e que tem o potencial de causar todo tipo de doenças.
É papel dos nossos anticorpos manter essas substâncias afastadas das nossas células, mas cabe a nós evitar a exposição a alguns desses supervilões para dar uma ajudinha ao organismo.
Aqui no nosso blog a gente já deu 12 dicas para potencializar o sistema imunológico e driblar o corona. Agora, pra te ajudar a dar ainda mais gás para os seus anticorpos, listamos abaixo as 3 toxinas mais presentes no nosso cotidiano, e que também são as mais prejudiciais a nossa saúde!
Fique de olho nelas se quiser manter sua imunidade em dia!
1) Imunidade X Metais pesados
Metais pesados. O nome assusta, né? E deveria. Essa classe de xenobióticos pode ser encontrada em produtos de beleza, tintas, utensílios de cozinha, equipamentos eletrônicos e alimentos industrializados. Ou seja: em quase tudo o que você usa no dia a dia.
O problema dos metais pesados é que eles possuem alto nível de bioacumulação no organismo. Isso significa que eles são elementos que nosso corpo não é capaz de metabolizar e, por isso, se acumulam com o tempo.
Mas que mal esse acúmulo faz?
Quando em excesso no organismo, metais como o arsênico, mercúrio, chumbo, cádmio, ferro e alumínio, inibem a produção de enzimas antioxidantes e alteram o nosso metabolismo. Com isso, nosso corpo fica com a renovação das células e a produção de energia prejudicadas.
Como nosso organismo não possui mecanismos para se livrar dos metais pesados naturalmente, é preciso minimizar o tanto quanto possível nossa exposição às fontes mais comuns.
E quais são essas fontes?
Na cozinha, por exemplo, os metais pesados podem ser encontrados em panelas e utensílios feitos com materiais de má qualidade. Dê preferência a materiais como cerâmica, porcelana, vidro e aço inoxidável, sempre que possível. Sabemos que é difícil, mas evite ao máximo o alumínio e os materiais sintéticos antiaderentes, pois eles liberam metais indesejados na comida durante o aquecimento.
Tome muito cuidado também na hora de consumir frutos do mar. Opte por peixes menores, como a sardinha. Por não se alimentarem de outros peixes, elas sofrem menos com o acúmulo de metais nos tecidos. Peixes como o atum, que se alimentam de algas e peixes menores, costumam conter elevadas concentrações de mercúrio e cádmio, já que os metais pesados não se degradam ao longo da cadeia alimentar.
2) Imunidade X Plásticos
Os plásticos podem causar danos irreversíveis não só no meio ambiente. Quando ingeridos, afetam órgãos como pulmões, rins, fígado e intestinos. Sem falar no risco de asfixia.
Mas o problema não está nos pedaços de plástico que estamos acostumados a ver, e sim nos que são invisíveis para nós.
Encontrados em partículas menores do que 5mm, os microplásticos estão presentes em toda parte: no ar que respiramos, nos alimentos que ingerimos e até mesmo nas bebidas engarrafadas que compramos no mercado.
A presença de microplásticos nas nossas células é prejudicial, pois sua estrutura química adere facilmente a metais pesados, aumentando os riscos de envenenamento por toxicidade.
Além disso, a alta concentração de bisfenóis presentes no plástico provoca uma série de danos aos sistemas nervoso e endócrino, podendo causar infertilidade, problemas de crescimento e distúrbios mentais.
Mas se estamos tão expostos assim, como evitar a contaminação?
Para minimizar a ingestão dessas partículas, o ideal é nunca reutilizar recipientes de plástico, tampouco esquentar comidas ou bebidas neles. Quando for aquecer alimentos no microondas, dê preferência aos potes de vidro. E na hora de beber o cafézinho da manhã ou tarde, use uma canequinha de porcelana.
Preste atenção também aos cosméticos! Partículas de microplásticos foram recentemente encontradas também em esfoliantes, sabonetes, cremes dentais, perfumes e desodorantes. Fique de olho e, sempre que possível, opte por cosméticos naturais, livres de parabenos.
3) Imunidade X Agrotóxicos
Esse é um clássico. No Brasil, o uso indiscriminado de agrotóxicos é uma das principais ameaças à saúde pública. Apenas em 2019 foram liberados 36 novos agrotóxicos no Brasil, a maior quantidade dos últimos 14 anos. 474 novos produtos passaram a ser utilizados nas nossas plantações, a maioria deles proibida na União Europeia, nos Estados Unidos e em boa parte do mundo.
O perigo dos agrotóxicos está nos resíduos químicos deixados nos alimentos. A ingestão dessas toxinas vem sendo estudada largamente e, embora ainda não haja consenso, podem estar relacionadas ao aumento no número de casos de impotência, depressão, problemas respiratórios graves, distúrbios na produção dos hormônios da tireoide e câncer, dentre dezenas de outras doenças.
Como ainda não podemos ter certeza se o uso de agrotóxicos é seguro, invista nas frutas, legumes, ovos e carnes orgânicas, produzidas sem pesticidas. Esses alimentos podem ser um pouco mais caros, mas lembre-se que este é um investimento que você faz na sua saúde e bem-estar.
É muito melhor gastar esse dinheiro na cozinha do que no hospital, não acha?
Cuide muito bem dos seus anticorpos
Seu sistema imunológico é sua única defesa contra as agressões do meio ambiente. São nossos guerreiros internos, sempre a postos para todas as batalhas!
Se há uma coisa que a chegada do COVID-19 nos ensinou é que precisamos estar preparados para todos os cenários, o tempo inteiro. Um deslize é o suficiente para abrir a porta para uma crise sem precedentes. Por isso, cuidar da imunidade (e das finanças, é bom lembrar!) é um exercício para vida toda.
Mesmo quando tudo parecer calmo, mantenha seus soldados protegidos e bem alimentados. Fique longe dos xenobióticos e coma comida de verdade. Nunca negligencie sua saúde! Ela é seu bem mais precioso.
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