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Grana

Parcelar a fatura do cartão: como funciona? Quais são as alternativas ao parcelamento?

março de 2018


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Com as mudanças do rotativo do cartão de crédito, parcelar a fatura ficou mais vantajoso do que fazer o pagamento mínimo.

Como funciona parcelamento da fatura do cartão de crédito?

O cartão de crédito é uma das formas de pagamento mais usadas pelo brasileiro na hora das compras, mas é preciso usá-lo com cuidado para não criar dívidas desnecessárias. Muitos consumidores têm dúvidas de como funciona o parcelamento da fatura do cartão e se endividam sem nem mesmo saber como.

O parcelamento da fatura pode ajudar a manter o orçamento sob controle e dividir por igual a dívida com cartão de crédito, tornando-a mais fácil de ser quitada. Parcelar o valor é uma opção mais vantajosa do que apenas pagar o valor mínimo da fatura. E depois das mudanças do rotativo do cartão de crédito, parcelar a fatura se tornou ainda mais vantajoso, porque agora o uso do rotativo está limitado a 30 dias.

Com o parcelamento, é possível dividir a dívida em até 2 anos (24 meses). De acordo com o banco, as taxas de juros ficam mais baixas que em outras operações. É importante e essencial para sua saúde financeira que você tenha certeza de que não irá realizar os pagamentos com atraso, o que pode complicar ainda mais sua situação.

Para se ter uma ideia da economia com juros, no parcelamento é possível ter taxas de juros na casa dos 9% ao mês, enquanto que, ao utilizar o crédito rotativo, o consumidor pode pagar até 16% de juros mensais, quase o dobro do valor.

Ao parcelar a fatura, o cliente deve estar atento aos valores, já que, caso continue a usar o cartão de crédito, mesmo com o parcelamento a dívida poderá aumentar e se tornar uma grande dor de cabeça.

Além das taxas de juros, outra diferença entre o crédito rotativo e o parcelamento da fatura do cartão de crédito é que, no segundo caso, você sabe ao certo o valor total da dívida e terá parcelas fixas, que devem ser pagas todo mês, ou seja, você saberá o valor de seu limite de crédito mensal que estará comprometido.

É aconselhável pegar um empréstimo para pagar a fatura do cartão?

Para garantir um bom empréstimo para quitar dívidas, você terá que saber o valor da taxa de juros da operação e comparar com a do cartão de crédito.

O empréstimo costuma ser bastante recorrente para consumidores endividados. Como existem opções onde não é preciso fazer análise de crédito, e elas ficam disponíveis até para pessoas com o “nome sujo”, esse meio é muito utilizado em diversas operações, inclusive para quitar dívidas no cartão de crédito.

Nesse caso em específico, para que o empréstimo seja considerado uma boa opção, é preciso ter uma noção da taxa de juros da operação, para ver se é mais baixa do que a proposta pelo cartão de crédito.

No mercado brasileiro existem algumas linhas de crédito pessoal bastante vantajosas nesse sentido, que emprestam valores altos com taxas de juros mais baixas. As melhores opções ainda são os empréstimos consignados, oferta geralmente restrita a servidores públicos, militares, funcionários de empresas conveniadas, aposentados e pensionistas.

No empréstimo consignado, as taxas de juros são bem baixas, já que o desconto das parcelas é feito em folha, ou seja, o risco do banco não receber o dinheiro é extremamente baixo, o que se torna uma boa garantia para baixar os custos totais da operação.

Outra opção é o crédito pessoal, que também apresenta boas chances de ter uma taxa de juros menor do que o parcelamento do cartão de crédito.

4 ótimas alternativas ao parcelamento da fatura do cartão

Se não conseguir pagar a fatura à vista, uma ótima opção é recorrer a um empréstimo, desde que os juros sejam mais baixos do que os do cartão de crédito.

Pagar a fatura à vista

Obviamente, essa opção é a mais vantajosa de todas, por sanar os problemas de uma só vez e evitar maiores complicações. O mais recomendado para os consumidores é evitar o uso do crédito rotativo e aplicar cortes nos gastos para fazer a fatura do cartão de crédito caber dentro do orçamento mensal.

Até mesmo para aqueles que optarem pelo crédito rotativo, a ideia deve ser sair dele após 30 dias. Para isso, é necessário juntar dinheiro para o pagamento total do valor, por meio de renda extra ou cortes mais rígidos no orçamento, e, assim, não ter que se preocupar com gastos maiores.

Pague com o 13° salário, FGTS ou restituição do Imposto de Renda

Isso mesmo! Uma boa opção em relação ao parcelamento da fatura do cartão de crédito é a antecipação de outros valores, como o 13° salário, a restituição do Imposto de Renda e até de contas do FGTS.

Dependendo da empresa onde o consumidor trabalha, é possível antecipar a primeira parcela, ou até o valor integral do 13° salário e usá-lo para aliviar seu orçamento. As pessoas que tiverem algo a receber da Receita Federal também podem antecipar o pagamento da quantia para o mesmo fim.

Outra opção é a utilização de contas inativas do FGTS, já que alguns bancos costumam antecipar os recursos para seus clientes. A vantagem dessa alternativa é evitar o parcelamento da fatura, sem comprometer sua renda mensal e sem cortes em seu orçamento.

Pagar a fatura pedindo emprestado a familiares ou amigos

Essa opção é ótima, já que, ao pegar emprestado dinheiro com pessoas próximas, você pode pagar a dívida sem juros ou outros impostos. Além disso, pode conseguir um prazo de pagamento até maior, sem muitas cobranças, ou até parcelar o valor.

Em contrapartida, caso o consumidor não consiga arcar com o pagamento, provavelmente perderá amizades ou contato com os parentes, o que pode gerar momentos constrangedores.

O ideal é pegar dinheiro emprestado apenas quando tiver certeza de irá conseguir devolver o dinheiro para pessoa ou então negocie uma forma com ela que dê para você honrar o seu compromisso.

Penhorar bens para pagar a fatura

Conseguir dinheiro por meio de penhora é uma operação bastante antiga, mas ainda é válida para quem não quer parcelar a fatura do cartão de crédito. Apesar de atualmente não ser tão divulgada, penhorar bens ainda rende um bom dinheiro e tem taxas de juros bem baixas para o consumidor.

Além disso, no penhor não se faz análise de crédito, ou seja, basta empenhar o bem, que pode ser variado, desde joias a relógios, o importante é que a loja de penhor aceite o produto. Sempre que for penhorar um objeto, tenha certeza de conseguirá resgatá-lo para não perder bens de valor sentimental.

Gostou desse artigo? Agora que você já sabe como funciona a fatura do cartão e suas alternativas de parcelamento, que tal ler outras publicações no site e colocar suas finanças em dia? Se tiver alguma dúvida, comente. Sua opinião é fundamental para nós!

Até a próxima!



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