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Grana

10 coisas para fazer quando a renda desaparece

abril de 2021


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Escrito por: Lai Santiago

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Tempo aproximado
de leitura:
3 min



Quando a renda desaparece, o fantasma do endividamento já começa assombrar o nosso orçamento. E apesar de parecer desesperador, existem orientações específicas para essa situação.

Primeiramente, é importante você olhar como fica o balanço das contas antes mesmo de entrar em contato com os credores de empréstimos. Afinal, quando estamos diante de um momento financeiro difícil, costumamos consumir de forma mais reduzida, e isso pode contribuir para que o seu orçamento não fique no vermelho.

Mas se você está desempregado, precisa entender que esta fase vai exigir muito esforço e muitas restrições. Talvez neste período você até repense alguns hábitos de consumo e passe a ter outro estilo de vida. Ainda que sacrifícios sejam feitos, repita para si mesmo: é temporário, vai passar.

Para te ajudar a amenizar o impacto da redução da renda, listamos 10 dicas simples para você ter mais tranquilidade na hora de cuidar da sua grana!

1. Não deixe para depois: encare o problema de imediato

O tempo é decisivo quando o orçamento está em risco, por isso, a primeira coisa que você deve fazer é organizar as suas informações financeiras para entender o tamanho do buraco. Liste as verbas rescisórias que você tem, algum fundo de emergência que esteja à disposição, o seguro desemprego e, claro, todos os boletos e compromissos financeiros que você precisa pagar no mês.

2. Não vá com muita sede ao pote: economize tudo o que receber

É comum que as pessoas fiquem animadas com valores maiores na conta referentes às verbas rescisórias e queiram aproveitar para trocar de carro, fazer uma reforma ou até viajar. Mas nunca faça isso! Você pode precisar desse dinheiro mais tarde.

3. Pague no débito

Usar o cartão de crédito em um contexto normal, com a renda intacta, já pode dificultar o controle financeiro de quem não domina esta forma de pagamento. No cenário em que a sua renda desapareceu, o cartão pode ser a passagem direta para o endividamento. Pague tudo à vista para controlar bem o dinheiro que ainda tem disponível.

4. É hora de eliminar gastos e reduzir contas

Sabe aquelas contas dispensáveis e não essenciais? Chegou o momento de cortar do seu orçamento! Em vez de pagar academia, faça uma série de exercícios em casa. Ligue para a operadora do seu telefone e reduza o seu plano. Troque a TV por assinatura por um serviço de streaming mais barato. Suspenda o salão de beleza e a barbearia. Fique de olho do tempo que você está passando no chuveiro e dê preferência para o modo verão.

5. Cultive a avareza do bem

Sabe aquele gasto pequenininho, que parece que não vai fazer mal algum para o seu bolso? Suspenda todos durante o período que estiver desempregado. Deixe o cafezinho para quando recuperar a sua renda! De pouco em pouco já será possível juntar o suficiente para pagar uma conta de água.

6. Aposente o seu carro

Na hora do aperto, vale a pena considerar a utilidade do carro. Não são só os gastos com gasolina que impactam no seu bolso, mas os impostos, consertos e seguros também. A depender do cenário, pode ser uma boa escolha trocar por um mais barato e econômico ou vender o automóvel para compor a sua renda durante o desemprego. Não se esqueça de avaliar se a sua rotina é compatível com uma vida sem carro!

7. Priorize o pagamento das dívidas

Se você já tinha empréstimos antes de ficar desempregado, essas contas devem ser a prioridade na lista de pagamentos! Isso porque, normalmente, essas dívidas tem juros por atraso maiores do que as contas fixas como aluguel ou condomínio. Cuidado: isso não quer dizer que você deve jogar as contas para o alto.

8. Recorra ao seu seguro prestamista

Este é um seguro vinculado a uma dívida ou parcelamento, que garante a quitação de dívidas em caso de desemprego sem justa causa. Se você tem esse produto, fique atento, porque ele só é aplicado nas parcelas de empréstimo que estão em dia e naquelas que vencem após a demissão.

9. Entre em contato com os bancos

Negocie com as instituições financeiras com as quais você tem relacionamento a possibilidade de prorrogação das parcelas posteriores à demissão ou, até mesmo, algum tipo de renegociação para reduzir o valor da parcela e estender o prazo. Isso vale para empréstimos e financiamentos ativos. Não se esqueça de que essas empresas podem ou não aceitar negociar com você. Por isso, não aposte todas as suas fichas nesta estratégia!

10. Make it rain

Gere renda extra, explore habilidades que você tenha para fazer dinheiro. Se você cozinha bem, será que não é o momento de vender as delícias culinárias que você faz? Se o guarda-roupa ou o armário estão abarrotados, que tal montar um bazar no seu Instagram? Faça chover!

BÔNUS! Não faça novas dívidas

Apesar de ser o caminho que a maioria das pessoas escolhem, pegar um novo empréstimo para compor a renda durante o desemprego deve ser a última saída. Uma nova dívida nessas circunstâncias fragiliza o seu orçamento no presente e compromete sua renda durante muitos meses no futuro. Caso seja realmente necessário, é preferível que você procure ajuda com amigos e familiares. Mas lembre-se que pegar dinheiro emprestado com pessoas conhecidas não deixa de ser um compromisso. Honre seus combinados!



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