Open Banking: o nome já diz tudo, “bancos abertos”, em tradução livre. Ou, como tem sido chamado por alguns, Sistema Financeiro Aberto.
O Open Banking é uma nova forma de lidar com os dados dos cidadãos a que os bancos sempre tiveram acesso.
Mas como assim?
Nosso CEO, Rafael Pereira, explica em poucos segundos:
Suas informações financeiras, como histórico de consumo, receita, débitos, se paga ou não suas contas em dia, sempre foram propriedade dos bancos.
É assim que eles decidem qual vai ser o limite do seu cartão de crédito e as linhas de financiamento a que terá direito, por exemplo.
Mas a personalização para por aí: apesar de sempre possuírem, os bancos nunca tiveram interesse em analisar seus dados mais de perto para determinar taxas de juros mais baixas para quem honra seus compromissos financeiros.
A lógica sempre foi a do “quem costuma pagar, paga caro também, assim eu cubro o dinheiro que vou perder com quem não paga”. Pois é. E os ganhos são altos com essa prática.
Com o Open Banking essa lógica cai por terra.
O Cadastro Positivo, já valendo no Brasil, vai na mesma linha do Open Banking
O Open Banking parte da premissa de que seus dados são seus e você compartilha com quem quiser, e se quiser.
Mas por que eu compartilharia meus dados com outras empresas?
Vai depender dos benefícios que aquela instituição te oferece e se você quer usufruir deles. Quanto mais se sabe sobre você e seus hábitos, estilo, interesses, mais personalizados ficam os produtos e serviços para você.
Hoje, já damos nossas informações pessoais para inúmeros aplicativos, seja para fugir do trânsito, pedir comida ou ouvir música. O que acontece com o Open Banking é que isso se estende para seus dados financeiros, pois até hoje os bancos detém o monopólio sobre eles.
Sob a lógica do Open Banking, então, o seu comportamento financeiro é que vai dizer as taxas e produtos a que terá acesso.
Com o Open Banking todo mundo vai ter acesso aos meus dados bancários, então?
Não. Os dados só podem ser compartilhados mediante sua autorização e só podem ser usados para aquela finalidade explícita que você permitiu.
Por exemplo: um aplicativo de delivery pede que você compartilhe sua localização. Se você autoriza, ele usa aquela informação para gerar valor para você: seu pedido chegando ao local correto. Mas o aplicativo não poderá ceder ou usar sua localização para nenhuma outra finalidade.
Com a Rebel é a mesma coisa. Se você compartilha seus dados de acesso à conta para te darmos seu Rebel Score e taxas personalizadas, nós só podemos usar esses dados para fazer nossa análise e chegar a esses resultados. Para nada mais.
Isso já acontece em outros lugares do mundo?
Sim! A prática já é bastante comum em outros lugares do mundo, como EUA e Europa, e está sendo regulamentada no Brasil. E a Rebel vem liderando esse movimento no país.
O Open Banking veio para ficar. Então, a dica é prestar atenção em QUE TIPO de informação, com QUAL FINALIDADE e PARA QUEM você está compartilhando.
Mas isso devemos fazer com ou sem Open Banking, correto?
Deixe comentários se você ainda tem dúvidas sobre o tema!